Estafa Piramidal en Colombia

mayo 31, 2014

Imputan cargos a ‘cabezas’ de pirámide ‘estrato seis’

BOGOTÁ – La Fiscalía imputó los cargos de captación ilegal, lavado de activos y negativa de reintegro a Dilia Margarita Baez Angarita y Jairo Enrique Sànchez señalados de liderar una sofisticada pirámide para captar en dólares dinero de accionistas estrato seis [Nota de Ed: estrato seis: grupo de mayores ingresos en que esta dividida la sociedad colombiana con fines fiscales y administrativos.]

Según la Fiscalía los dos capturados crearon empresas fachada en Colombia, Estados Unidos y Panamá para captar dinero que no fue invertido en el mercado Forex y que fue a parar a sus cuentas personales.

La fiscal 128 de administración pública dijo durante la audiencia que hay 105 denuncias de afectados que no recuperaron el dinero invertido en la pirámide que recibió más de 14.OOO millones de pesos.

Agregó que la empresa de los capturados no tenía permiso ni en Colombia o el exterior para captar el dinero y para ofrecer millonarias utilidades por inversiones mínimas de 20.000 dólares.

Señaló que los capturados aseguraban a sus clientes que sus inversiones tenían un riesgo moderado y que solo el 30 por ciento del capital podía correr algún riesgo de pérdida.

La Fiscalía señaló que solo una pequeña parte del capital fue invertida realmente en el mercado de divisas y que la empresa entregaba utilidades con las inversiones de otras personas que ingresaban a la pirámide.

«Pagaron hasta 2009 cuando colapsaron y no pudieron sostener la pirámide», señaló la Fiscalía.

Igualmente el ente acusador señaló que los capturados participaban en cocteles, se movían en exclusivos círculos y tenian lujosas oficinas para dar muestras de solvencia a los futuros inversionistas.

Con apoyo del Departamento De Justicia de los Estados Unidos la Fiscalìa documento los movimientos del dinero de los inversionistas a las cuentas de los capturados.

Fuente: El Tiempo, 30/05/14.

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Casa por cárcel a presuntos estafadores de pirámide Forex

BOGOTÁ – Un juez de control de garantías dictó medida de aseguramiento preventiva a Jairo Enrique Sánchez Díaz y Dilia Margarita Báez Angarita, señalados de ser miembros de la captadora ilegal de dinero Forex y de haber estafado a varias personas.

Aunque el funcionario judicial ordenó que la medida deberá ser cumplida en las viviendas de cada uno, dijo que estas personas representaban un peligro para la sociedad y para el proceso por lo que podrían no comparecer a las diligencias judiciales, por eso mismo, ordenó que cada vivienda estuviera custodiada por guardias del Inpec.

Durante la diligencia el representante de la Fiscalía aseguró que Sánchez Díaz y Báez Angarita se hacían pasar como representantes legales de la captadora ilegal en Colombia Forex y convencían a personas de alto estrato económico para que invirtieran una suma mínima de 20 mil dólares, a cambio iban a recibir millonarias utilidades.

Según las investigaciones los hechos ocurrieron entre 2004 y 2009, cuando Sánchez Díaz y Báez Angarita lideraron la creación de empresas fachada en Colombia, Estados Unidos y Panamá para captar masivamente dinero de personas inocentes convencidas de multiplicar su capital.

La Fiscalía señaló que Sánchez Díaz y Báez Angarita lograban convencer a sus clientes de que las inversiones tenían un riesgo moderado y que solo el 30 por ciento del capital podía correr algún riesgo de pérdida. De esta manera, la pirámide habría captado más de 14.000 millones de pesos.

Las pesquisas iniciaron tras 105 denuncias interpuestas por afectados que afirmaron no haber recuperado el dinero invertido. Según el ente acusador se hicieron consignaciones que fluctuaron entre 20 mil dólares y 3 millones de dólares para recibir intereses que oscilaban entre 1% y 3.5% mes vencido a cambio de esa inversión.

“Los convencían de la seguridad financiera que ofrecía la inversión al consignar el dinero en bancos de Estados Unidos o Suiza con ganancias prácticamente automáticas en pocas semanas», dijo el representante de la Fiscalía, quien explicó que así, fue cuando se dieron cuenta de que la entidad no tenía permiso ni en Colombia ni en el exterior para captar el dinero.

Además, se pudo constatar que solo una pequeña parte del capital invertido por los clientes iba con destino al mercado de divisas, el resto era entregado a las utilidades de otras personas que ingresaban a la pirámide, «pagaron hasta 2009 cuando colapsaron y no pudieron sostener la pirámide”, dijo el representante del ente acusador.

Por esos hechos a Sánchez Díaz y Báez Angarita les imputaron los delitos de captación ilegal, lavado de activos y negativa de reintegro.

Fuente: Colprensa, 28/05/14.

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Saiba como identificar indícios de pirâmide para não cair em golpes

mayo 12, 2014

Saiba como identificar indícios de pirâmide para não cair em golpes.
Por Darlan Alvarenga.

Ao menos 18 empresas são investigadas no país por suspeita de pirâmide.
Veja como diferenciar o marketing multinível de negócios suspeitos.

Os golpes financeiros do tipo pirâmide são antigos, mas eles continuam surgindo no mercado e, com a internet, passaram a ganhar maior alcance e velocidade de propagação. Embora estes esquemas tendam sempre a se sofisticar, há características comuns que podem ajudar a identificá-los.

Atualmente são ao menos 18 empresas investigadas no país por suspeita de formação de pirâmide financeira, segundo levantamento da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor (MPCON).

Embora os casos mais conhecidos de suspeita de pirâmide sejam os da Telexfree e da BBom, que estão sendo alvo de decisões judiciais, o país tem registrado nos últimos meses um «boom» de empresas que têm entrado no mercado anunciando praticar o chamado marketing multinível, mas se valendo de modelos com indícios de pirâmide e não-sustentáveis, o que tem preocupado as autoridades.

O G1 ouviu representantes do governo, do Ministério Público e do mercado de vendas diretas a fim de levantar elementos que permitam identificar um negócio suspeito e diferenciar o marketing multinível da pirâmide financeira – veja na tabela abaixo.

Esquemas piramidais são algo lendário, sempre existiu alguém querendo levar vantagem. Mas tudo vai ficando mais sofisticado e a principal diferença agora é o alcance e a velocidade. Antes, era preciso reunir os potenciais interessados num espaço físico, na garagem, no clube, num hotel. Agora é tudo pela internet e ilimitado”, afirma a diretora-executiva da Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), Roberta Kuruzu.

A entidade se diz preocupada com o crescimento do número de denúncias e afirma que os esquemas de pirâmide não podem ser confundidos com o marketing multinível, cuja atividade é legal e praticada há anos no país por diversas empresas de venda direta. A ABEVD possui atualmente 32 associadas.

Fiscalização do governo

As autoridades federais afirmam estar atentas a esta movimentação do mercado. Entre os órgãos que investigam os esquemas de pirâmide e afirmam analisar o assunto estão a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Fazenda e a Receita Federal.

“Antes de mais nada, cabe destacar que a pirâmide financeira é crime previsto em lei, mas é claro que preocupa o governo, e os órgãos de defesa do consumidor têm avaliado o impacto disso”, disse ao G1 o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) da Secretaria Nacional do Consumidor, Amaury Oliva. «A internet deu novo espaço de divulgação e maior rapidez na criação destes esquemas, o que exige uma ação coordenada dos diversos órgãos do governo», acrescentou.

Até o momento, segundo Lopes, o único processo administrativo aberto na esfera do Ministério da Justiça por suspeita de pirâmide é o da Telexfree. Caso seja confirmada a violação aos direitos e garantias previstos no Código de Defesa do Consumidor, a empresa poderá ser multada em mais de R$ 6 milhões.

O diretor do DPCD destaca, entretanto, que na esfera criminal existem diversos inquéritos abertos no país para apurar indícios de pirâmide financeira. A Polícia Federal informou no dia 8 de julho que também abriu uma investigação contra a Telexfree. Já a Receita Federal afirma que está analisando este tipo de negócio “para inclusão em seu planejamento de fiscalização”.

O DPDC e a CVM elaboraram um guia com orientação para os investidores para identificar e se proteger de golpes e de captação irregular de recursos, uma vez que apenas as instituições financeira com o devido registro podem realizar operações financeiras.

Telexfree e BBom negam ser pirâmide

A Telexfree e a BBom negam a prática de pirâmide financeira ou de qualquer ilegalidade, e defendem a regulamentação do marketing de rede no país.

A Telexfree trabalha com a prestação de serviços de telefonia VoIP (por meio da internet). O modelo de trabalho da empresa considerado ilegal se baseia na venda de pacotes a «divulgadores», que compram e revendem contas e «recrutam» novos revendedores. Para tornar-se um divulgador, o interessado precisa pagar uma taxa de adesão e comprar os pacotes de contas, que custam a partir de US$ 289.

Segundo a empresa, «a venda de pacotes de telefonia VoIP conta com a indicação de consumidores que são remunerados à exata medida de novos consumidores» e que «a recompensa é resultado da indicação e não da adesão». Clique aqui para saber mais sobre a Telexfree.

A BBom, que em três meses já reuniu mais de 200 mil associados, afirma que o seu principal produto é a venda de rastreamento de veículos e defende a sustentabilidade do negócio. «Também vendemos rastreador porta a porta. Nosso negócio não vem da entrada de pessoas, mas da prestação de serviço», disse ao G1 o diretor de marketing da empresa, Ednaldo Bispo.

Pelo modelo oferecido pela empresa, os interessados se associam mediante o pagamento de uma taxa de cadastro, no valor de R$ 60, mais uma taxa de adesão, que variava de R$ 600 a R$ 3 mil, de acordo com o plano escolhido. Depois disso, a pessoa é estimulada a atrair novos associados e pagar uma taxa mensal no valor de R$ 80, pelo prazo de 36 meses. Quanto mais participantes o associado consegue trazer para a rede, maior é a premiação prometida. Clique aqui para saber mais sobre a BBom.

Ao decretar no dia 11 de julho a indisponibilidade dos bens da BBom, a juíza federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller, entendeu que a “sustentabilidade” do negócio não advém da renda gerada pela venda do produto supostamente objeto da franquia, mas sim do recrutamento por ele feito de novos associados.

Pirâmide é crime previsto em lei

Pela legislação brasileira, a prática de pirâmide financeira se configura crime contra a economia popular. A lei n° 1.521, de 26 de dezembro de 1951, estabelece pena de 6 meses a 2 anos de prisão, além de multa, para o crime de «obter ou tentar obter ganhos ilícitos em detrimento do povo ou de número indeterminado de pessoas mediante especulações ou processos fraudulentos («bola de neve», «cadeias», «pichardismo» e quaisquer outros equivalentes)».

O promotor de Goiás Murilo de Moraes e Miranda, presidente da MPCON, lembra que este tipo de prática costuma estar também associada a outros crimes, como como lavagem de dinheiro e remessa ilegal para o exterior.

Segundo o DPDC, a principal preocupação do governo é no sentido de antecipar-se ao momento de quebra da pirâmide, quando os prejuízos são de fato causados e os investidores não conseguem recuperar os valores aplicados.

“Nosso trabalho é focado na prevenção ao consumidor, alertando para que sempre se desconfie de promessas de ganhos muito altos e fáceis, e de negócios que dependam mais da entrada de novos associados e não sejam sustentáveis”, diz Oliva.

Os Ministérios Públicos Federal e Estaduais tem trabalhado em parceria com ações visando o bloqueio dos bens das empresas com indícios de pirâmide com o objetivo de evitar futuras quebras e possibilitar um futuro ressarcimento.

«Este tipo de esquema é coisa antiga. Mas com as redes sociais ganhou um fermento potencial inimaginável. Hoje, estas empresas crescem de manera rápida demais e aprendemos que quanto antes se consegue intervir e bloquear menor o prejuizo para as vítimas», diz o procurador da República em Goiás Helio Telho. «A pirâmide tem vida curta. E quem está do meio para baixo toma prejuízo sempre. E é sempre a maioria. As pessoas ficam na expectativa que vão chegar no topo e o encantamento com a possibilidade de mudar de vida acaba muitas vezes afetando até mesmo o senso crítico», acrescenta.

Pirâmide x marketing multinível

O especialista em marketing multinível e presidente da empresa Full..Z, Marcos Duda, explica que muitas vezes as pirâmides desabam após pouco mais de um ano, o que exige uma agilidade e ação cada vez mais eficiente das autoridades. «Com a impunidade, aumentou o número de pirâmides e elas estão ficando mais sofisticadas, tendo CNPJ e até recolhendo impostos, além de terem um produto ou um pseudo-serviço», alerta o consultor, que mantém um blog sobre marketing multinível e publica listas de empresas confiáveis e não-confiáveis.

«Neste esquemas o participante alicia um novo membro e o novo membro paga pela adesão em dinheiro ao recrutador, não para a empresa, o que faz com que o dinheiro não saia da empresa e ajude a mantê-la viva por mais tempo. Com o dinheiro em mãos e com a alta remuneração mensal oferecida, o participante geralmente compra mais pacotes», explica Duda, alertando que o marketing multinível não pode ser utilizado para captação de recursos para investimento.

Os maiores golpes do tipo pirâmide já registrados e julgados no país foram o Avestruz Master e o Fazendas Reunidas Boi Gordo, onde ficou comprovada que a principal atividade era captação antecipada e irregular de recursos junto ao público.

A maior dificuldade para o combate a esse tipo de golpe financeiro é que, na maioria dos casos, a comprovação da insustentabilidade do negócio não é imediata e a pirâmide acaba sendo camuflada, cabendo a Justiça analisar caso a caso.

O próprio diretor do DPDC admite que, muitas vezes, a diferença entre um modelo de marketing multinível (MMN) e de um esquema de pirâmide acaba sendo “muito sutil” e que, por isso, a melhor recomendação continua sendo «desconfiar de dinheiro fácil».

Uma das diferenças fundamentais entre as duas práticas é que na pirâmide a remuneração viria, sobretudo, das taxas de adesão pagas pelos associados e da entrada de novos investidores, e não da venda de produtos ou serviços. Assim, os ganhos dos associados são garantidos principalmente do pagamento das novas adesões – ou seja, os novos participantes remuneram os antigos. Nesse sentido, seria necessária uma população infinita para garantir que o negócio fosse continuamente viável e lucrativo.

«Num esquema piramidal, a base sustenta quem está no topo. Ou seja, quanto mais a rede cresce, mais gente vai perder dinheiro a custa de um golpe de captação da poupança popular, com a venda de algo que, na prática, não existe», explica o promotor Murilo de Moraes e Miranda.

Como se proteger

Embora algumas empresas defendam a regulamentação da atividade de marketing multinível, para o governo e MP, a legislação atual já permite separar as duas atividades e identificar as pirâmides. “Quando é golpe dá para perceber facilmente, pois só há aparência de venda de alguma coisa. O que importa mesmo é a circulação de dinheiro”, diz o presidente da associação de promotores.

Este tipo de esquema costuma seguir um roteiro comum após a adesão de um grande número de associados: atraso nos pagamentos ou entrega do que se oferece, dificuldade de contato com os responsáveis, promessas de regularização da atividade e perda dos recursos aplicados.

Para a Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), as regras atuais e o código de autoregulamentação do setor são suficientes para diferenciar a pirâmide do modelo multinível.

A diretora-executiva da associação explica que a grande maioria das empresas de venda direta do país se utiliza de algum mecanismo de marketing multinível, oferecendo aos associados a possibilidade de ganhos complementares e bonificações por meio da captação de novos revendedores. Ela ressalta, porém, que os ganhos são proporcionais ao esforço empreendido, com recolhimento de imposto e garantia de devolução dos recursos financeiros, em caso de desistência.

Preço de taxa de adesão e do produto

Segundo a ABEVD, para o marketing multinível ser sustentável o consumo dos produtos e serviços precisa ser alto fora da rede. Ou seja, precisa existir mais pessoas fora da rede cadastrada consumindo do que dentro. É essencial também que os clientes continuem a ser estimulados a voltar a comprar o produto ou serviço com os revendedores.

«No nosso entendimento, a grande maioria dos esquemas de pirâmide se transvestem de marketing multinível para iludir o possível revendedor», afirma Roberta, que recomenda que os consumidores consultem a associação e os órgãos públicos sempre que suspeitarem de uma oferta de negócio.

A diretora da associação explica ainda que, num modelo sustentável, o produto ou serviço precisa ser oferecido a preços que tenham correspondência aos similares disponíveis no mercado e a taxa de adesão precisa ser proporcional ao retorno imediato entregue aos revendedores em termos de produtos, capacitação ou licenças.

“A taxa de adesão só pode ser alta se existir uma contraprestação correspondente imediata, não pode ser apenas uma promessa de retorno financeiro futuro”, diz a presidente da ABEVD.

O mais importante, entretanto, é sempre desconfiar de qualquer oferta de dinheiro fácil e sem risco. «Eu sempre digo que a primeira pergunta que devemos fazer é se compraríamos aquele produto ou serviço por aquele preço se não fizéssemos parte do negócio. Se você e nem as pessoas a sua volta se interessam pelo produto ou pelo serviço nesse preço, é um forte sinal que é apenas uma fachada para um sistema piramidal», afirma Marcos Duda.-

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Entenda as diferenças entre marketing multimível e pirâmide

O que é pirâmide financeira?

O esquema em pirâmide, também conhecido como esquema Ponzi, depende basicamente do recrutamento progressivo de outras pessoas para o sistema, sem levar em consideração a real geração de vendas de produtos ou serviços. Os ganhos, portanto, não vêm dessas vendas, mas das taxas pagas por quem entra no sistema, com os novos associados remunerando os antigos. Costuma incentivar grandes investimentos em múltiplas compras dos pacotes oferecidos. Em dado momento, o negócio se torna insustentável, uma vez que é matematicamente impossível atrair novos participantes para a rede, e os que entraram por último acabam sendo lesados e perdendo os recursos aplicados. É crime previsto em lei.

O que é marketing multinível (MMN)?

Também chamado de marketing de rede, trata-se de modelo de negócio legal, em que o integrante da rede pode ter ganhos tanto em razão da venda de produtos ou serviços como através de recrutamento de outros vendedore. Nesse caso, seu faturamento será proporcional à receita gerada pelas vendas dos integrantes de sua rede. As empresas não precisam fazer grandes investimentos em publicidade e repassam aos seus distribuidores bônus e comissões de venda.

Como identificar indícios de pirâmide?

Na maioria dos casos, a utilização do produto ou serviço é irrelevante. O que conta é recrutar novos participantes. Prometem mudança de vida e retorno de até 300% em poucos meses. O investidor deve sempre se perguntar se compraria o produto ou serviço por aquele preço se não fizesse parte do negócio e também se o que é oferecido continuaria sendo comercializado, e por preço similar, sem a rede.

O que distingue o marketing multinível da pirâmide?

A diferença básica é que o Marketing Multinível (MMN) é um canal de distribuição de produtos e serviços e não de captação de recursos para investimento, e não depende de novos associados para a sustentabilidade do negócio. No MMN, o número de consumidores dos produtos ou serviços é sempre superior ao número de revendedores, e o consumo é baseado no benefício e qualidade que trazem. Outra diferença é que as empresas pagam apenas um percentual de vendas já realizadas. Ou seja, se nunca mais entrar um novo membro, os pagamentos terão como ser mantidos, uma vez que o consumidor final estará utilizando o produto, mesmo sem fazer parte da rede.

Há alguma lei que regulamente o sistema de marketing multinível?

Não há leis específicas no Brasil que regulamentem o modelo comercial de vendas em redes. As autoridades afirmam, porém, que a legislação atual já permite distinguir e punir as práticas ilegais que se tranvestem de MMN. A Associação Brasileira de Vendas Diretas (ABEVD), que possui 32 associados, mantém um Código de Ética e afirma seguir um modelo mundial de conduta que excede os requerimentos legais nacionais.

O que observar antes de se associar a uma empresa de marketing multinível?

– Verifique se a empresa é filiada à ABEVD, à DSA ou WFDSA, que são entidades que exigem o cumprimento de um código de ética e conduta

– Faça uma cópia da apresentação da oferta e do contrato e, se possível, consulte um advogado ou especialista

– Confira se os mecanismos de premiação e bonificação são calculados levando em consideração a real geração de vendas de produtos e não sobre as adesões de novos participantes que tenham sido indicados pelo associado

– Verifique se a taxa de adesão e pagamentos são compatíveis com o retorno imediato entregue aos revendedores em termos de produtos, capacitação ou licenças e se há garantia de devolução em caso de desistência

Fonte: G1 – Globo.com, 12/07/2013.

Telexfree: Un negocio multinivel acusado de ser una estafa piramidal

mayo 12, 2014

Telexfree: Un negocio multinivel acusado de ser una estafa piramidal

Video: Investigación periodística en República Dominicana.

Telexfree es un nombre comercial, propiedad de Telexfree Inc, que se hizo conocido por sus operaciones en Brasil mediante la empresa Ympactus Comercial Ltda, que actualmente está involucrada en una investigación y en un juicio por ser acusada de funcionar según un esquema Ponzi. 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Recientemente, las actividades de Telexfree en Estados Unidos han sido suspendidas por la U.S. Securities and Exchange Commission (Comisión de Valores de EE.UU.) bajo la acusación de operar un esquema piramidal de un billón de dólares.15

Telexfree Inc. posee los derechos de la marca TelexFREE a nivel mundial. La empresa fue creada por Carlos Roberto Costa, Carlos Nataniel Wanzeler y James Matthew Merrill después de cambiar su anterior denominación social «Common Cents Communications Inc.», que se incorporó en Massachusetts, Estados Unidos.16 De acuerdo con la Oficina de Registro de Empresa de Massachusetts, Telexfree Inc. comenzó a utilizar esta denominación el 15 de febrero de 2012.

Telexfree Inc. tiene varias filiales que operan el Plan de Marketing TelexFree, entre ellas una empresa brasileña llamada «Ympactus Comercial Ltda», que fue suspendida el 13 de junio de 2013 por tribunal brasileño del estado de Acre.17 18

Las operaciones de Telexfree en Brasil fueron descritas como uno de los mayores fraudes de la historia de ese país,19 20 21 según el Ministerio de Justicia de Brasil22 y el Público Ministerio Federal.7 El número de inversores, denominados «promotores» por Telexfree, todavía no ha sido determinado; para finales de agosto de 2013, justo después de la suspensión de la empresa, Carlos Roberto Costa (director) dijo que la empresa tenía 1,049,619 promotores activos en Brasil.23 24 Puesto que la empresa está siendo investigada por las autoridades brasileñas, el Tribunal ha congelado el activo de la empresa y de sus dueños y ha mantenido la suspensión de sus actividades. Telexfree Brasil (Ympactus Comercial Ltda) niega las acusaciones, diciendo que opera según una estructura de Marketing multinivel, comercializando servicios VoIP. El fallo final probablemente se emita en 2014 y, hasta entonces, es probable que el activo de la empresa permanezca congelado, según el Ministerio Público del estado de Acre.25

Los nombres de las empresas Telexfree y BBOM, ambas acusadas de funcionar según un esquema Ponzi y suspendidas en Brasil, figuraron entre los 10 términos más buscados en Google durante el año 2013 en Brasil. Telexfree se clasificó en segundo lugar, justo después de «BBB 13» (Big Brother Brasil 13).26 27 28

El 13 de abril de 2014 TelexFree se declaró en bancarrota y presentó demanda de amparo ante el código de bancarrota de Estados Unidos.29 30

El 15 de abril de 2014 la U.S. Securities and Exchange Commission (Comisión de Valores de Estados Unidos) presentó cargos contra TelexFree Inc. y TelexFree LLC por operar «un esquema piramidal de gran tamaño que iba dirigido principalmente a inmigrantes dominicanos y brasileños residentes en Estados Unidos». El día siguiente, 16 de abril, acogiendo la solicitud de la Comisión, el Tribunal de Distrito en Boston ordenó la congelación de los activos de la empresa.31

Referencias:

1. Estado de Nevada – Registration Office (6 de diciembre de 2013). «Inscripción de la empresa Telexfree LLC en Nevada». Nvsos.gov. Archivado desde el original el 27 de septiembre de 2013. Consultado el 2 de diciembre de 2013.

2. Estado de Massachusetts – Registration Office (2 de diciembre de 2013). «Inscripción de la empresa Telexfree LLC en Massachusetts» (en inglés). Sec.state.ma.us. Archivado desde el original el 2 de diciembre de 2013. Consultado el 2 de diciembre de 2013.

3. «Información sobre Telexfree LTD» (en inglés). Companycheck UK. Consultado el 5 de diciembre de 2013.

4. Gobierno de Canadá – Corporaciones (5 de diciembre de 2013). «Telexfree Canada Inc. Registration». Ic.gc.ca. Consultado el 5 de diciembre de 2013.

5. «Registro de inscripción de la empresa Ympactus Comercial» (en portugués). Receita Federal. Consultado el 5 de diciembre de 2013.

6. «TelexFree investigada en Brasil» (en inglés). Behind MLM. Consultado el 6 de diciembre de 2013.

7. «Entienda el caso Telexfree» (en portugués). G1 News Portal. Consultado el 6 de diciembre de 2013.

8. «Telexfree en la transmisión Fantástico» (en portugués). Rede Globo de Televisão. Consultado el 4 de diciembre de 2013.

9. «Justicia ve indicios de pirámide financiera en Telexfree y ordena investigación» (en portugués). G1 News Portal. Consultado el 4 de diciembre de 2013.

10. «Empresa Telexfree investigada por el Ministerio de Justicia» (en portugués). SBT Television. Consultado el 4 de diciembre de 2013.

11. «Sepa reconocer los indicios de pirámides financiera». G1 Globo (en portugués). 7 de julio de 2013. Consultado el 12 de diciembre de 2013.

12. «La justicia determina que Telexfree no puede reclutar más promotores» (en portugués). A Gazeta. Consultado el 29 de enero de 2014.

13. «Ministerio de Financias acusa Telexfree de operar esquema Ponzi» (en portugués). A Gazeta. Consultado el 29 de enero de 2014.

14. «Ministerio de Justicia abre un juicio contra Telextree por indicios de pirámide financiera». Folha de S Paulo (en portugués). Consultado el 29 de enero de 2014.

15. «SEC detiene el equema piramidal de TelexFree». Forbes (en inglés). Consultado el 22 de abril de 2014.

16. Estado de Massachusetts-Registration Office (2 de diciembre de 2013). «Inscripción de la empresa Telexfree INC». sec.state.ma.us. Archivado desde el original el 2 de diciembre de 2013. Consultado el 2 de diciembre de 2013.

17. «La justicia suspende las operaciones de Telexfree» (en inglés). Behind MLM. Consultado el 4 de diciembre de 2013.

18. «La justicia bloquea los pagos de Telexfree e impide la entrada de nuevos participantes» (en portugués). IG News Portal. Consultado el 5 de diciembre de 2013.

19. «Telexfree sigue sin poder realizar pagos» (en portugués). IG News Portal. Consultado el 4 de diciembre de 2013.

20. «Telexfree es considerado como uno de los mayores fraudes de la historia de Brasil» (en portugués). Ariquemes Online Newspaper. Consultado el 4 de diciembre de 2013.

21. «Telexfree, la estafa del siglo» (en portugués). Luis Nasiff. Consultado el 3 de diciembre de 2013.

22. «Ministerio de Justicia abre el juicio contra Telexfree» (en portugués). Valor Econômico Newspaper. Consultado el 28 de junio de 2013.

23. «Telexfree realizó el sueño de muchos» (en portugués). A Tribuna Newspaper. Consultado el 10 de diciembre de 2013.

24. «Telexfree: el Público Ministerio orienta a los promotores a no demandar a Telexfree ahora» (en portugués). IG News Portal. Consultado el 4 de diciembre de 2013.

25. «El fallo sobre Telexfree y BBom no se emitirá en 2013» (en portugués). Veja.abril.com.br. Consultado el 8 de septiembre de 2013.

26. «Acusadas de pirámide entre las más buscadas en Google en 2013» (en portugués). ISTOÉ Dinheiro. Consultado el 19 de diciembre de 2013.

27. «El nombre de Nelson Mandela estuvo entre las palabras más buscadas en Google en 2013» (en portugués). G1 Globo. Consultado el 19 de diciembre de 2013.

28. «Google revela lo que el mundo buscó en 2013» (en portugués). Exame Abril. Consultado el 19 de diciembre de 2013.

29. «Petición de bancarrota de TelexFree» (en inglés). Consultado el 15 de abril de 2014.

30. «Declaración de bancarrota de TelexFree se apodera de las redes sociales». Listín Diario. Consultado el 15 de abril de 2014.

31. «SEC detiene esquema piramidal» (en inglés). Comunicado de prensa del SEC. Consultado el 21 de abril de 2014.

Fuente: Wikipedia, 2014.

Video: Alerta periodística en República Dominicana (16/09/13).

Stanford es hallado culpable de un fraude de US$ 7.100 millones

marzo 7, 2012

Stanford es hallado culpable de un fraude de US$ 7.100 millones

Por Daniel Gilbert y Tom Fowler

 

HOUSTON — Un jurado estadounidense declaró culpable al empresario R. Allen Stanford, acusado de haber planeado una estafa en forma de pirámide que le permitió quedarse con miles de millones de dólares de sus inversionistas, coronando un proceso legal que se prolongó durante más de tres años.

El jurado compuesto por ocho hombres y cuatro mujeres encontró a Stanford culpable de 13 de los 14 cargos en su contra, incluyendo lavado de dinero, fraude y obstrucción a la justicia.

El veredicto constituye una victoria para la Comisión de Bolsa y Valores de Estados Unidos (SEC, por sus siglas en inglés), que dirigió sus dardos contra el presidente de la junta directiva de Stanford Financial Group como parte de una ofensiva contra el delito financiero tras la crisis de 2008.

Stanford podría pasar un máximo de 230 meses en prisión. Sus abogados dijeron que apelarán el fallo. La fiscalía, en tanto, declinó referirse al tema. Robert Khuzami, director de la División de Cumplimiento de la SEC, dijo que el veredicto «envía un claro mensaje de que quienes violan la ley y obstruyen las investigaciones de la SEC tendrán que rendir cuentas».

La decisión del martes, que tuvo lugar en el cuarto día completo de deliberaciones luego de un juicio de un mes, marca la caída en desgracia de Stanford. El empresario de 61 años pasó de ser dueño de un gimnasio en Texas a un multimillonario nombrado caballero en Antigua.

Mientras se leía el veredicto, Stanford, que vestía un traje oscuro y camisa de cuello abierto, giró hacia los miembros de su familia sentados en la sala y pareció murmurar las palabras «está bien».

El juez ordenó el lunes a los miembros del jurado seguir adelante con sus deliberaciones luego de que dijeran que no podían llegar a un veredicto unánime en los 14 cargos penales.

La fiscalía estima que el fraude de Stanford de US$7.100 millones fue uno de los más grandes de la historia, pero resultó eclipsado por una estafa financiera de US$65.000 millones orquestada por Bernard Madoff, quien fue declarado culpable en 2009.

El cierre de la causa penal de Stanford podría permitir finalmente a los inversionistas tratar de recuperar cientos de millones de dólares de sus cuentas y activos de Stanford Financial Group. Una demanda civil interpuesta contra Stanford por la SEC se halla paralizada a la espera del resultado de la causa penal. Una apelación de la sentencia, sin embargo, podría retrasar todavía más los esfuerzos de los inversionistas por recuperar sus fondos. Entre los afectados figuran muchos clientes en América Latina, en particular Venezuela.

Cassie Wilkinson, una inversionista de Stanford Financial, manifestó sentirse «aliviada, feliz y triste» por el fallo. «Lo lamento por su familia, por su madre», dijo, refiriéndose a Sammie Stanford, de 81 años, que ha estado presente en la sala desde el comienzo de las deliberaciones. «Es una trágica pérdida para muchas familias, de decenas de miles de inversionistas», añadió.

En 2008, antes de su caída en desgracia, Stanford ocupaba el puesto 205 entre los estadounidenses más acaudalados, con un patrimonio neto del orden de los US$2.200 millones, según la revista Forbes. Sus activos en Antigua, donde tenía doble ciudadanía, incluían bancos, aerolíneas y el mayor periódico del país.

Pero el derrochador estilo de vida de Stanford, aficionado a los yates y quien poseía varias residencias alrededor del mundo, se financiaba con los recursos provistos por sus inversionistas.

En 2009, EE.UU. acusó a Stanford de estafar a miles de personas al venderles certificados de depósitos emitidos por un banco que controlaba en Antigua. Aunque prometía invertir los fondos en portafolios conservadores de acciones y bonos, los fiscales lo acusaron de desviar el dinero hacia inversiones riesgosas en bienes raíces y a sus propias empresas.

Los abogados de Stanford indicaron en el juicio que el empresario gestionaba un negocio legítimo que quedó en la ruina luego de que la SEC hizo una redada en sus oficinas en 2009 y confiscó sus activos. Stanford ha estado en la cárcel desde 2009.

Fuente: The Wall Street Journal, 06/03/12.

 

R. Allen Stanford habría estafado a varios clientes en América Latina y Venezuela en particular.

Cómo reconocer las banderas rojas de un Fraude de seminario de inversión

febrero 24, 2012

Cómo reconocer las banderas rojas de un Fraude de seminario de inversión

 

Caer víctima de un esquema de inversión fraudulento puede significar perder desde algunos cientos de dólares a los ahorros de toda una vida. Si bien la mayoría de las personas tal vez no vean ningún peligro en sentarse a escuchar un seminario de inversión, Better Business Bureau (BBB) recomienda investigar antes a la compañía de inversiones, en lugar de correr el riesgo de caer presa de la canción de una sirena financiera durante un almuerzo gratuito.

Los fraudes y esquemas de inversiones pueden venir en muchas formas y una técnica común para atraer a las personas es la oferta de un seminario financiero gratuito con almuerzo. En un ejemplo reciente, la Comisión de Títulos Valores (SEC) cerró un Esquema Ponzi que robó veinte millones de dólares a jubilados en California e Illinois. Los estafadores invitaron a ciudadanos de la tercera edad a seminarios de planificación inmobiliaria y luego persuadieron a sus víctimas a que compraran pagarés para supuestas inversiones turcas.  

“Los seminarios con almuerzos gratuitos pueden parecer una manera fácil de conseguir una comida, pero los asistentes corren el riesgo de verse atraídos por las ingeniosas presentaciones y promesas de grandes retornos”, dijo Alison Southwick, vocera de BBB. “Los seminarios inescrupulosos a menudo usan la promesa de un almuerzo gratuito para atraer a ciudadanos mayores ociosos que tienen tiempo y cuentas de retiro y propiedades explotables”.

Cuando se escucha una charla sobre inversiones, BBB recomienda buscar las siguientes banderas rojas:

·   Requiere una gran inversión por adelantado. Los maquinadores no dignos de confianza podrían tratar de convencer a los inversores de que paguen mucho dinero por adelantado para poder irse de la ciudad con un gran botín, en lugar de esperar a que los fondos ingresen gradualmente. 

·   Promete retornos elevados por un riesgo bajo. Toda inversión viene con un nivel de riesgo. Tradicionalmente la cantidad de riesgo aumenta junto con el potencial retorno de la inversión. Si el seminario trata de vender un esquema de inversión que asegura un retorno elevado con poco o ningún riesgo, tenga cuidado, aún si viene con la promesa de una garantía de devolución del dinero.

·   Emplea tácticas de ventas de alta presión. Los líderes de los seminarios a menudo usan tácticas de ventas de alta presión para lograr que la gente firme sin pensarlo demasiado. Pueden asegurar que quedan sólo unos pocos lugares o que usted necesita unirse hoy al proyecto desde sus inicios para ver las mayores ganancias. Cualquier compañía de inversiones respetable le permitirá tomarse su tiempo e investigar y no lo presionará para que firme un cheque.

·    Depende de inversiones complejas. Las propuestas de inversión no son fáciles de comprender y los procedimientos son demasiado complejos.

En conclusión, si la oferta suena demasiado buena para ser cierta, probablemente lo sea. Siempre escuche sus instintos porque rara vez el beneficio potencial vale la pena el riesgo.
Fuente: Better Busine Bureau.

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